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  • Foto do escritorEdson Tavares

ADOLFO JOSÉ FALA SOBRE A AQUISIÇÃO DA RÁDIO LIBERDADE

Atualizado: 2 de ago. de 2019

“Quero fazer coisas novas, gosto muito de trabalhar e a rádio vem dar um fôlego novo.”


Adolfo da Modinha colocará uma nova rádio no ar, em Caruaru (Foto: acervo pessoal)

Adolfo da Modinha. Assim era conhecido o hoje empresário de transportes Adolfo José da Silva, proprietário da Empresa Coletivo. “A Modinha – Discos e Tapes” era uma loja de discos famosa em Caruaru, nos anos 70. Funcionava na Rua Duque de Caxias. Era um dos espaços do Jardim Siqueira Campos mais frequentados pelos apaixonados por música, pois lá, diziam, os sucessos chegavam primeiro.


O tempo passou, A Modinha fechou, Adolfo fez-se proprietário de empresa de ônibus, enveredou pela política, trazendo consigo o desejo de lutar pelo progresso de sua cidade: “espero continuar contribuindo com o desenvolvimento de Caruaru, agora pelas ondas da comunicação”, ressalta.


Sua fala prende-se ao fato de que acaba de adquirir a concessão da Rádio Liberdade AM, numa espécie de retorno ao seu passado de ligação com a música – Adolfo chegou a assinar várias composições que fizeram sucesso com cantores regionais, a exemplo de Jacinto Silva e Zenilton.


Muitas especulações vêm sendo feitas em torno da nova emissora de rádio em que se transformará a Liberdade AM. Em entrevista exclusiva ao ET, o Blog, o empresário responde algumas dessas dúvidas.


ET, O BLOG: Como surgiu a ideia de um empresário do ramo de transportes enveredar pelos caminhos da comunicação radiofônica?

ADOLFO JOSÉ: Tenho ótimas lembranças do tempo em que trabalhei com música, artistas e comunicação. A época da Modinha, foi uma época muito feliz. Conheci muita gente bacana. A vida me levou para outros rumos, mas posso dizer que sempre tive uma queda por esse meio e agora é hora de desfrutar um pouco dele novamente.


ET: Onde serão instalados os novos estúdios e transmissores da emissora e a partir de quando?

AJ: A rádio que adquirimos ainda está em processo de migração de AM para FM, portanto um caminho ainda falta ser percorrido, mas a nossa previsão é que entremos no ar ainda este ano ou no máximo no início do ano que vem. Ela funcionará aqui no terreno ao lado da Coletivo.


ET: Como se chamará a nova emissora?

AJ: Algumas sugestões surgiram, mas vai depender se optaremos por uma programação toda local ou em rede. Estamos estudando as possibilidades. O que posso adiantar é que não vai se chamar Coletivo FM, como foi especulado.


ET: Quem gerenciará a emissora?

AJ: A direção geral da rádio ficará sob a responsabilidade do meu filho Rodolfo Tôrres. O jornalista Mário Flávio fica com o conteúdo jornalístico e a programação. Os dois vão montar a equipe assim que tiver a definição da emissora local ou em rede. Ainda temos tempo para isso.


ET: Como pensa em formar o quadro de comunicadores?

AJ: Estamos até surpresos com a quantidade de gente que está a nossa procura. Profissionais com bom nome no mercado. Estamos seguindo etapa por etapa. Temos alguns nomes em mente, mas só pensaremos em fechar a equipe quando chegar o momento. Teremos uma equipe enxuta e eficiente.


ET: Como está o processo de migração para FM? Este será um custo que se soma ao da aquisição do prefixo? Foi um bom negócio?

AJ: Quando adquirimos a rádio, a Liberdade já havia pago a quantia necessária para a migração da amplitude modulada para frequência modulada. O valor foi incorporado ao custo final. Negociamos bastante até chegar a uma quantia justa para os dois lados. Estamos aguardando a publicação no Diário Oficial para a autorização do uso da frequência modulada.

Adolfo José: "pedi recentemente minha desfiliação do PDT". (Foto: acervo pessoal)

ET: Sabendo de sua atuação na política local, a compra de uma emissora de rádio desperta uma série de conjecturas na cidade. Adolfo planeja uma volta à política, de maneira mais ativa, e esta seria uma das estratégias dessa volta?

AJ: Posso garantir que não. Na política já dei minha contribuição como deputado estadual constituinte, vereador e candidato a prefeito, hoje não é algo que deseje mais. Inclusive até pedi recentemente minha desfiliação do PDT.

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