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  • Foto do escritorEdson Tavares

AUSÊNCIAS 2019



Este foi um ano de grandes perdas, nas artes principalmente. Reverenciando a obra que cada um deixou, registramos o "encantamento" dos agora ausentes. Acompanhe o vídeo e, em seguida, breves dados sobre cada um.






JANEIRO


07 – Severino Vitalino

O artesão Severino Pereira dos Santos, 78 anos, estava internado, após sofrer um infarto em outubro do ano passado. Severino Vitalino foi um dos quatro filhos do Mestre Vitalino. Nasceu em 1940 e ainda criança se mudou com a família para o Alto do Moura, onde viveu até o final. Trabalhava também com barro, assim como o pai. Em 2017, foi habilitado no Prêmio Culturas Populares Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura. O projeto dele recebeu nota máxima.


09 – Padre Quevedo

Oscar Gonzales Quevedo Bruzan, mais conhecido como Padre Quevedo, morreu aos 88 anos de idade. Ele vivia em Belo Horizonte, Minas Gerais, e sofria de problemas cardíacos. O padre jesuíta espanhol morava na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), no bairro Planalto. Ficou conhecido no país inteiro pela sua descrença em fenômenos sobrenaturais.


18 – Marciano

A dupla João Mineiro e Marciano foi um estrondoso sucesso na década de 1970, preparando o caminho para a chamada música sertaneja romântica. João faleceu em 2012. Na madrugada deste 18 de janeiro, José Marciano, 67 anos, sofreu um infarto e faleceu em sua residência, em São Caetano do Sul. Marciano teve uma conturbada carreira artística, recheada de fatos mal explicados, que geraram muitas especulações, como o final daquela dupla com João Mineiro e a batalha judicial contra o próprio filho.


18 – Marcelo Yuka

Um dos fundadores da banda O Rappa sofreu o segundo AVC no início do mês (o primeiro fora na metade do ano passado). Não resistiu. Faleceu no fim da noite desta sexta-feira, aos 53 anos. Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana foi baleado num assalto, em 2000, tendo ficado paraplégico; nove anos depois, foi agredido em outro assalto. Foi um dos mais férteis compositores da nossa música, abordando temas como violência urbana, racismo e desigualdade social.


23 – Caio Junqueira

O ator Caio Junqueira, de 42 anos, tinha pelo menos 35 de carreira. Participou de várias novelas e filmes, tendo sido premiado como ator revelação do Festival de Gramado pela participação no filme "Buena sorte", em 1996. No dia 16 de janeiro, Caio dirigia seu carro, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, quando perdeu o controle e colidiu com uma árvore, ficando preso entre as ferragens. Não resistiu aos ferimentos e faleceu em 23 de janeiro.


25 – Robert Livi

Ramon Roberto de Círia nasceu na Argentina, mas alcançou relativo sucesso no Brasil da Jovem Guarda, a partir de 1964, consagrando-se como o cantor cujo forte sotaque encantava a todos. A partir da década de 1970, tornou-se produtor musical e compositor. É dele o sucesso que lançou Sidney Magal ao estrelato, “Sandra Rosa Madalena”. Foi também Livi que produziu, para toda a América Latina, os discos de Julio Iglesias e Roberto Carlos, nas décadas de 1980/90. Ele morava, desde a década de 1980 nos Estados Unidos, onde veio a falecer, aos 76 anos.


26 – Wagner Montes

Apresentador de TV e Deputado Estadual por três legislaturas, e Federal eleito no último pleito, Wagner Montes, 64 anos, faleceu no Hospital Barra D’oriente, onde estava internado há dois meses, para tratamento de uma infecção urinária. Em novembro de 2018 ele sofrera um infarto.


30 – Gilberto Marmorosch

Foram quase cinquenta anos de carreira, entre cinema, televisão e teatro. Nesta quarta-feira, Gilberto Marmorosch perdeu a luta que vinha travando contra o câncer. Ele tinha 74 anos de idade e estava internado desde dezembro de 2018. Não era do primeiro time global, mas seu talento era reconhecido por colegas e pelo público.


31 – João Furiba

Viveu um século o filho de Taquaritinga do Norte-PE João Batista Bernardo, conhecido nas rodas de viola como João Furiba, e por ter sido discípulo do maior de todos os cantadores, Pinto do Monteiro. Há mais de década e meia aposentou a viola, mas seu nome corria pelos sertões, como uma referência no repente jocoso. Essa lenda da poesia nordestina estava internado no hospital de Cajazeiras; faleceu de causas naturais.



FEVEREIRO


02 – Josias Albuquerque

O presidente do Sistema Fecomercio/Sesc/Senac Josias Silva de Albuquerque faleceu, aos 82 anos de idade, no Real Hospital Português, no Recife, em decorrência de doença hepática e falência múltipla dos órgãos. Ele exercia a presidência do órgão desde 1996, e foi o responsável pela grande expansão do Sistema na região, investindo nas unidades móveis, levando educação para todo o interior do Estado de Pernambuco, educação profissional e técnica. Depois, investiu no nível superior, criando a Faculdade Senac.


11 – Ricardo Boechat

Ao retornar de uma palestra na cidade de Campínas-SP, o helicóptero que conduzia o jornalista Ricardo Eugênio Boechat (66 anos) caiu sobre um caminhão, no Rodoanel da Via Anhanguera, na cidade de São Paulo, provocando a morte imediata do piloto Ronaldo Quattrucci e do âncora do Jornal da Band e da Rádio BandNews FM. Boechat também era colunista da revista IstoÉ, e trabalhou nos jornais O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Na década de 1990, teve uma coluna diária no Bom Dia Brasil, na TV Globo, e trabalhou no Jornal da Globo. Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT. Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.


12 – Deise Cipriano

Aos 39 anos, e há seis meses lutando contra um câncer na região abdominal, faleceu nesta terça-feira, em São Paulo, a cantora Deise Cipriano, integrante do grupo musical Fat Family. Ela estava internada no Instituto do Câncer, chegando a ficar em coma por 19 dias.


13 – Bibi Ferreira

Abigail Izquierdo Ferreira era filha do grande ícone do teatro brasileiro Procópio Ferreira. Bibi Ferreira foi um dos maiores fenômenos artísticos do país; a partir do teatro (e sem nunca abandoná-lo), Bibi foi cantora, apresentadora, diretora e compositora. Apesar dos oito casamentos, só teve uma filha, Tereza Cristina Ferreira. Excelente intérprete de Edith Piaf e Amália Rodrigues, Bibi conquistou os principais prêmios do teatro nacional, como Molière, Mambembe, Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Governador do Estado e Pirandello, entre tantos outros. Faleceu nas primeiras horas da manhã, aos 96 anos, vitimada por complicações cardíacas.


26 – Tavito Carvalho

Do “Clube da Esquina” (Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges) para o mundo, Luís Otávio de Melo Carvalho, o Tavito, assinou alguns dos eternos sucessos da música brasileira. Quem não conhece o maior deles, “Casa de Campo”, em parceria com Zé Rodrix, e imortalizado por Elis Regina? Tavito lutava contra um câncer e contava 71 anos de idade.



MARÇO


11 – Demétrius

O cantor Demétrius, ídolo da Jovem Guarda, que fez enorme sucesso com a canção “Ritmo da chuva” (versão para "Rhythm of the Rain", de John Gummoe), faleceu, aos 76 anos, em São Paulo, vitimado por uma parada cardíaca. Ele era carioca e se chamava Demétrio Zahra Neto.


14 – Maria Izabel de Lizandra

Aos 72 anos, vítima de pneumonia, faleceu a atriz Maria Izabel de Lizandra. Maria Isabel Reclusa Antunes Maciel estreou na extinta Tupi, em 1964, onde fez grandes sucessos, como Mulheres de Areia e O Machão. Na Globo, participou de Vale Tudo, Champagne e Tenda dos Milagres. Mas também emprestou seu talento à Record, Excelsior, Manchete e Bandeirantes. Chegou a gravar um disco que fez sucesso, na década de 1970, declamando ao lado de Marcos “Baby” Durães.


30 – Marquinhos

Marco Antonio Eugênio Martini era humorista, tinha 70 anos, e se tornou conhecido por participar de pegadinhas com câmeras escondidas na televisão, principalmente no SBT e recentemente na RedeTV! Marquinhos foi diagnosticado com câncer no cérebro em dezembro de 2018, teve algumas complicações após uma cirurgia, e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.



ABRIL


06 – Carlão

No dia 06 de abril, faleceu, em Caruaru, o Prof. Carlos Antonio Amaral de Almeida, depois de algum tempo internado na UTI do Hospital Santa Efigênia, por problemas hepáticos. Carlão tinha 61 anos e exercia a função de vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru. Foi professor em diversas instituições escolares da cidade.


11 – Mariano Aragão

O Prof. José Mariano de Sá Aragão, de 64 anos, faleceu neste dia. Ele foi o primeiro diretor do Centro Acadêmico do Agreste, da UFPE, entre 2006 e 2011. O sepultamento aconteceu na cidade natal do professor, Catende, na Zona da Mata do Estado. Mariano Aragão era docente do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), desde 1980.


30 – Beth Carvalho

Aos 72 anos, e depois de um longo sofrimento ocasionado por dores na coluna, faleceu a Madrinha do Samba, um dos maiores ícones da música brasileira: Elizabeth Santos Leal de Carvalho, a carioca Beth Carvalho. Beth participou de quase todos os festivais de música da década de 60. Em 1968, conquistou a terceira posição no Festival Internacional da Canção (FIC), com a canção "Andança", que para sempre ficou marcada em seu vasto repertório. Ela gravou Nelson Cavaquinho e Cartola, descobriu Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e tantos outros. Faleceu por falência múltipla dos órgãos, no Hospital Pró-Cardíaco, no Botafogo, Rio de Janeiro.



MAIO


02 – Antunes Filho

Um dos mais conhecidos diretores de teatro do Brasil, fundador do CPT (Centro de Pesquisa Teatral), José Alves Antunes Filho faleceu nesta data, aos 89 anos. Ele estava com um câncer em estágio avançado, somente descoberto quando de sua internação, ao sofrer um mal-estar, dez dias antes. Este paulista estreou em 1953, com a peça “Weekend”; nos anos 60, montou vários textos de Nelson Rodrigues, mas seu maior sucesso foi “Macunaíma”, de 1978; seu último espetáculo foi “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, do autor francês Jean-Luc Lagarce, cuja estreia aconteceu em setembro do ano passado.


11 – Lúcio Mauro

O veterano comediante Lúcio de Barros Barbalho, 92 anos, faleceu na noite deste sábado, na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, onde se encontrava internado há quatro meses. O humorista nasceu no Pará, foi revelado em Recife e brilhou no Rio de Janeiro, ao lado de Chico Anysio e um grupo de comediantes de primeira linha do humor brasileiro. Foi casado com a atriz Arlete Sales e era pai de cinco filhos, dentre os quais o também comediante Lúcio Mauro Filho. Lúcio Mauro sofrera um AVC três anos atrás, que o deixou bastante debilitado.


19 – Ana Maria Barros

Atriz apaixonada pelo teatro, Ana Maria Barros sofria de uma enfermidade pulmonar congênita, que foi a causa de sua morte, aos 51 anos, na cidade de Olinda-PE, onde morava. Nos anos 1980, ela fez parte do elenco da premiada peça teatral “Brincar de Viver”, dirigida por Marcondes Moreno e encenada pelo Grupo Teatral Projeto, da cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Ela era irmã do também teatrólogo Geraldo Barros, de Arcoverde, também falecido.


25 – Lady Francisco

Lady Chuquer Bolla Borelli Francisco de Bourbon é o pomposo nome de Lady Francisco, a atriz que, aos 84 anos, faleceu neste dia. Ela estava internada desde o mês anterior, depois de sofrer uma queda, em que fraturou o fêmur. Com quase 50 anos de carreira, essa mineira de BH atuou na TV, no cinema e no teatro. Seu corpo foi cremado, no Cemitério da Penitência, no Caju, Centro do Rio, em cerimônia restrita a familiares.


27 – Gabriel Diniz

Ele estava despontando para a fama, através do megassucesso de seu hit “Jenifer”, uma canção de gosto duvidoso, mas que caiu na boca da galera jovem. Aos 28 anos, Diniz sofreu um acidente aéreo e veio a falecer, consternando o país. O monomotor Piper, prefixo PT-KLO, em que estava o artista, caiu no povoado de Porto do Mato, município de Estância-SE. O sepultamento aconteceu em João Pessoa-PB, onde Gabriel morava. Sua agenda de shows estava lotada para este São João, em todo o Nordeste.


31 – Joacir Oliveira Filho

O filho mais velho do saudoso radialista Joacir Oliveira foi assassinado, por fútil motivo, num restaurante, no centro de Campina Grande, após uma discussão banal. Os dois, agressor e vítima, tinham trocado caloroso abraço uma hora antes do ocorrido. O também radialista Joacir Rocha de Oliveira Filho tinha 35 anos.



JUNHO


02 – Gabi Costa

Aos 33 anos, após uma parada cardiorrespiratória, faleceu, no Rio de Janeiro, a atriz Gabi Costa. Ela havia sido encontrada desacordada em sua residência, foi socorrida ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, mas não resistiu. A partir de 2010, ela participou de várias produções da Rede Globo. Estava no ar, interpretando a personagem Nazira, da novela Órfãos da Terra.


02 – Flora Diegues

A atriz, roteirista e diretora Flora Diegues, de 34 anos, filha do cineasta Cacá Diegues, perdeu a luta que vinha travando contra um câncer no cérebro, há três anos. Flora atuou no filme mais recente de seu pai – "O Grande Circo Místico" – e em novelas como "Questão de Família" (2014), "Além do Tempo" (2015), que ela teve que deixar para operar um aneurisma de emergência, e "Deus Salve o Rei" (2018).


03 – Agustina Bessa-Luiz

A premiada escritora portuguesa, de 96 anos, autora, dentre outros, do emblemático romance “A Sibila”, faleceu nesta data, em sua casa, na cidade do Porto. Ele deixara a vida pública em 2006, por problemas de saúde, mas seu nome e sua obra costumavam ser habituais temas em conversas literárias, nas quais sua riqueza narrativa era sempre destacada. Em 2004, ela foi agraciada com o mais importante prêmio da literatura em língua portuguesa, o “Camões”.


03 – Sonia Guedes

A atriz Sonia Guedes, de 86 anos, faleceu nesta segunda-feira, em São Paulo. A paulista de Santo André sofria de câncer. Ela era formada em Artes Cênicas pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, e em Canto e Piano. Trabalhou em várias novelas da Globo e do SBT, e fez cinema; em 2011, recebeu o troféu de Melhor Atriz, no Festival de cinema Luso-Brasileiro, pelo seu desempenho no longa “Histórias que só existem quando lembradas”.


07 – Serguei

Um dos mais emblemáticos símbolos do rock nacional foi batizado como Sérgio Augusto Bustamante, mas ficou conhecido como Serguei, faleceu hoje, aos 85 anos, em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, depois de uma internação de 11 dias na UTI do Hospital Zilda Arns, vitimado por problemas cardíacos, ocasionados por pneumonia, desnutrição e complicações senis. Ele sofria de Alzheimer.


08 – André Matos

Morreu hoje André Matos, ex-vocalista e um dos fundadores da banda brasileira de metal Angra. O músico tinha 47 anos e foi vítima de um ataque cardíaco. Ele é uma referência para os roqueiros, tinha um estilo mais melódico do metal, e ganhou fama pelas suas linhas de voz agudas, em tons que poucos conseguem alcançar, mas principalmente como compositor – ele era formado em Composição e Regência.


09 – Rafael Miguel

Inexplicável tragédia o que aconteceu com o ator Rafael Miguel, de 22 anos: ele foi assassinado, juntamente com seus pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50, por Paulo Cupertino Matias, pai de sua namorada Isabela Tibcherani, 18 anos. Rafael fazia comerciais de TV e encarnou o personagem Paçoca, no remake da novela Chiquititas (SBT).


10 – Beto Mi

Humberto Miranda Neto, o Beto Mi, morreu vítima de infarto, nesta data, em Guaratinguetá-SP. Ele tinha 60 anos e era cantor, compositor, arranjador e produtor musical. Participou dos festivais de música brasileira e era um dos mais conceituados músicos do país.


19 – Rubens Ewald Filho

Em maio, o crítico brasileiro de cinema mais conhecido da atualidade, de 74 anos, sofreu um infarto, chegando a desmaiar em um shopping, na capital paulista. Levado ao Hospital Samaritano, e depois de uma longa internação, faleceu nesta data. Santista, começou sua carreira na Tribuna de Santos, expandindo sua atuação para vários outros meios de comunicação. Foi roteirista de filmes, novelas, atuou em alguns filmes e dirigiu teatro.



JULHO


06 – João Gilberto

Considerado o “Pai da Bossa Nova”, João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, nascido baiano de Juazeiro, morreu, aos 88 anos, em seu apartamento, no Leblon. Recluso e doente há vários anos, transformado em mito de várias gerações de músicos, João teve três filhos: João Marcelo, com a cantora Astrud Gilberto; Bebel Gilberto, com Miúcha; e Luiza, com Cláudia Faissol. Na companhia artística de Tom Jobim e Vinícius de Morais, João Gilberto é o grande responsável pela difusão, pelo mundo inteiro, da Bossa Nova, uma espécie de samba sussurrado.


10 – Paulo Henrique Amorim

Surpreendentemente, nas primeiras horas da manhã deste dia, o conhecido jornalista Paulo Henrique Amorim sofreu um infarto fulminante, vindo a falecer. Tendo trabalhado em várias das maiores emissoras de TV do país, Amorim esteve no ar até um mês atrás, na Rede Record, quando foi afastado do Domingo Espetacular. Destacava-se pelo sua forma incisiva de fazer jornalismo, o que pode ser observado nos vídeos que gravava para a internet, no canal Conversa Afiada, do Youtube. Paulo Henrique tinha 76 anos.


10 – Chico de Oliveira

Francisco Maria Cavalcanti de Oliveira era sociólogo, pernambucano nascido em Recife, mas radicado em São Paulo. Era professor aposentado da USP. Durante a ditadura militar, foi preso por dois meses. Recebeu o Prêmio Jabuti em 2004, na categoria Ciências Humanas, pelo livro “Crítica à razão dualista/O ornitorrinco”. Chico foi um dos fundadores do PT, com o qual rompeu em 2003, filiando-se ao PSOL. Estava com 85 anos.


23 – Juarez Soares

O conhecido jornalista esportivo vinha lutando contra um câncer há vários anos. Hoje perdeu a luta. Estava com 78 anos. Juarez iniciou a carreira na década de 1950, em rádios do interior de São Paulo, e anos mais tarde trabalhou em emissoras de televisão como Globo, Bandeirantes e por último, na RedeTV!. Foi também Secretário de Esportes de São Paulo, na administração de Luiza Erundina, e vereador.


28 – Ruth de Souza

Morreu uma senhora atriz, uma cidadã negra brasileira, que, enfrentando todo tipo de racismo, fez seu talento brilhar na TV, no cinema e no teatro. Ruth Pinto de Souza foi a primeira atriz negra a se apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1945. Foi também a primeira atriz brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema (o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1954), pela sua participação no filma “Sinhá Moça”. Ela estava internada no Rio, e faleceu vítima de pneumonia, aos 98 anos de idade.



AGOSTO


12 – João Carlos Barroso

O veterano ator João Carlos de Albuquerque Melo Barroso, de 69 anos, faleceu vitimado por um câncer no pâncreas. Ele estreou no cinema em 1963 (A espada era a lei) e dois anos depois na TV, na série Rua da Matriz, a primeira produção dramatúrgica da Globo. Foram dezenas de novelas, filmes e programas humorísticos. João Carlos era carioca.


23 – Kito Junqueira

Morreu na madrugada desta sexta-feira, o ator Heráclito Gomes Pizano, cujo nome artístico era Kito Junqueira, e através do qual ficou conhecido no Brasil inteiro, desde os anos 70, ao participar de uma série de telenovelas, filmes e peças teatrais. No teatro, especificamente, era detentor de um prêmio Molière e um Mambembe, honrarias máximas da artes cênicas brasileiras. Foi também deputado estadual por São Paulo. Sofreu um infarto fulminante em Curitiba. Contava 71 anos.


25 – Fernanda Young

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado, nascida em Niterói-RJ, em 1970, foi escritora, roteirista, apresentadora e atriz. Era colunista de O Globo, e morreu aos 49 anos, às 3h deste domingo, no hospital de Gonçalves-MG. Ela sofreu uma crise de asma, seguida de uma parada cardíaca. O sepultamento aconteceu no fim da tarde sem a presença da imprensa, ao som de Madonna, tocada num celular de um dos presentes.


26 – Alcinda Beltrão

Juraci Sobreira Gomes foi um dos ícones do rádio e da TV pernambucanos, nos anos 60 e 70. Alcinda Beltrão, nome artístico que recebeu do diretor de rádio Pinto Lopes, quando de sua aprovação no teste de locução na Rádio Cultura do Nordeste, em Caruaru, era uma das vozes mais marcantes da radiofonia dos chamados anos de ouro do rádio, tendo recebido vários títulos e troféus, como o de Rainha do Rádio e da TV. Nos últimos anos, aposentada, vivia reclusa, na cidade de Lajedo-PE, onde sofreu um AVC que lhe foi fatal. Estava com 82 anos.



SETEMBRO


07 – Lourdes Ramalho

Fecham-se as cortinas do palco da vida para a grande dramaturga Maria de Lourdes Nunes Ramalho, nascida no Seridó-RN, mas vivendo na Paraíba desde os 15 anos. Lourdes Ramalho ficou nacionalmente conhecida pelas suas peças teatrais de temática regional, abordando questões sociais de forma crítica, o que lhe rendeu, inclusive, problemas com a ditadura militar. Seus trabalhos mais conhecidos são “Fogo fátuo”, “As velhas” e “A feira” – todas da década de 1970. Lourdes tinha 99 anos e sofreu uma parada respiratória, em sua residência. O velório aconteceu no palco do Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande.


15 – Roberto Leal

Antonio Joaquim Fernandes, um português de 67 anos, nascido em Macedo de Cavaleiros, trouxe para o Brasil e fez o país todo cantar e dançar o "vira", nos anos 1970. Roberto Leal tinha descoberto um câncer recentemente. Ele estava internado desde o dia 11, no Hospital Samaritano, em São Paulo. Faleceu na madrugada deste dia 15.



OUTUBRO


02 – Roberto Cartaxo

O ator e diretor de teatro paraibano Roberto Cartaxo faleceu, vítima de uma parada cardiorrespiratória seguida de falência múltipla dos órgãos. Ele tinha 62 anos e era diabético. Nascido na cidade de Cajazeiras, deixa quatro filhos. O velório aconteceu no Teatro Santa Rosa, em João Pessoa.


08 – João Carlos Lins

O produtor cultural e publicitário João Carlos Lins, de Caruaru, faleceu aos 43 anos, vítima de infarto. Bastante conhecido na região, pelo seu empreendedorismo artístico-cultural, através da Môllins Comunicação e Produções, criou alguns eventos importantes na Capital do Agreste, como Teatro no Shopping e Baião de Nós Três. Depois do velório no Parque dos Arcos, seu corpo seguiu para Catende, sua cidade natal, onde foi sepultado.


13 – Agenor Farias

Um dos mais conhecidos homens de comunicação de Caruaru, Agenor Pontes de Farias faleceu, aos 78 anos, deixando consternada uma legião de ouvintes e amigos, conquistados ao longo de meio século de rádio. Trabalhando desde 1965 na Rádio Cultura do Nordeste, de Caruaru, emissora da qual jamais se afastou, Agenor produziu e apresentou um dos programas de maior audiência na região, Feira de Caruaru, aos sábados pela manhã. Aos finais de tarde, ele apresentava Tarde Sertaneja, também bastante ouvido. Intransigente, não aceitava tocar música nordestina que não fosse de raiz, sempre abrindo espaço aos artistas da terra; ele próprio foi compositor de vários sucessos do gênero, mesmo sem ter formação musical. Atuou também como repórter esportivo e durante muito tempo foi “a voz” da Rádio Cultura, na gravação de comerciais e vinhetas. Nos últimos três anos achava-se afastado dos microfones, por conta de uma doença rara, mielofibrose, que ataca a medula, contra a qual lutou durante todo esse tempo, sendo por ela vencido. Ao seu velório e sepultamento compareceu grande multidão, amigos, companheiros de rádio e músicos, que prestaram uma última homenagem ao comunicador.


15 – Luiz Lacerda

Aos 94 anos, faleceu o conhecido empresário Luiz José de Lacerda, fundador e proprietário da Rádio Liberdade de Caruaru, comerciante de estivas e torcedor apaixonado do Central Sport Club, agremiação esportiva de que foi presidente por cinco mandatos, e de que recebeu a honra de ter o estádio com o seu nome. Luiz Lacerda nasceu no sítio Boi Seco, em Limoeiro, mas cedo estabeleceu-se em Caruaru. Sua vida foi contada no livro “Trajetória de vitorioso”, dos jornalistas Ângelo Castelo Branco e Ana Cristina Lima.


17 – Maurício Shermann

Aos 88 anos, faleceu no Rio de Janeiro, em sua residência, o Diretor de TV Maurício Shermann Nizenbaum. Ele era portador de uma doença renal crônica e se encontrava muito debilitado. Shermann, que era descendente de judeus poloneses, estava na TV desde seu surgimento, nos anos 50. Foi também ator e produtor. Participou da criação da revista eletrônica dominical Fantástico, da Rede Globo, onde também realizou seu último trabalho, dirigindo o humorístico Zorra Total.


24 – Walter Franco

A mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”; esta é a receita do mais maldito dos malditos da música brasileira, Walter Franco, que faleceu aos 74 anos, vítima de complicações de um AVC sofrido no início do mês. Franco incomoda com sua música desde os anos 70, quando já era considerado de vanguarda. Apesar de pouco conhecido pelo grande público, é considerado um fenômeno entre os aficionados da boa música brasileira.


27 – Jorge Fernando

Aos 64 anos de idade, faleceu devido a uma parada cardíaca, o ator e diretor de TV Jorge Fernando. Um dos mais festejados diretores do Brasil, emplacou grandes sucessos, como as telenovelas Rainha da Sucata, Alma Gêmea e Guerra dos Sexos. Ele ajudou a revolucionar a forma de se fazer televisão no país. Jorge Fernando de Medeiros Rebello era carioca, filho da também atriz Hilda Rebello, que sempre tinha espaço nos trabalhos dirigidos por Jorge.



NOVEMBRO


02 – Silvinho

Sílvio de Lima era considerado “O Rei do Bolero”. Com o nome artístico de Silvinho, este fluminense de Petrópolis estourou em todo o país e no exterior, quando gravou, em 1961, seu maior sucesso: o bolero “Quem é?”, uma parceria com Maurílio Lopes. Depois, vieram outras canções, que ganharam interpretações ímpares em seu vozeirão: “Esta noite eu queria que o mundo acabasse”, “Mulher governanta”, “Ciúme”, “Amor perdido”, entre tantas outras. Afastado da mídia, mas ainda fazendo shows, Silvinho morava em sua cidade natal, onde veio a falecer na madrugada deste sábado de Finados, aos 87 anos de idade.


11 – Inaldo Sampaio

Aos 64 anos, vitimado por um câncer de próstata, faleceu no Recife o jornalista político Inaldo Sampaio. Ele trabalhou por 12 anos no jornal O Globo, e, por 22 anos, escrevia a coluna Pinga Fogo, do Jornal do Commercio. Também passou pela Folha de Pernambuco e foi comentarista político do Bom Dia Pernambuco, da TV Globo, no início da década de 1990. Atualmente, era comentarista político na CBN, assinava coluna no Diário de Pernambuco e, há 24 anos, atuava na comunicação social do Tribunal de Contas do Estado (TCE).


18 – Lena Guimarães

Aos 62 anos, faleceu a jornalista paraibana Lena Guimarães, vitimada por um câncer de pâncreas. Ela teve brilhante atuação no jornalismo da Paraíba: foi repórter, redatora e chefe de reportagem do Jornal A União, além de editora dos cadernos de Cultura, Cidades, Economia e Política, no Correio da Paraíba. Também ocupou a Secretaria de Comunicação do Estado, entre 2009 e 2010.


20 – Fábio Barreto

Depois de nove anos em coma, após sofrer um acidente de carro em 2009, o cineasta faleceu no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado. Irmão do também cineasta Bruno Barreto, filho do casal Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto, Fábio Villela Barreto Borges dirigiu, em 1995, o filme “O Quatrilho”, que foi indicado ao Oscar. Seu último trabalho foi “Lula, o filho do Brasil”, de 2009. Fábio estava com 62 anos.


22 – Henry Sobel

O conhecido rabino Henry Sobel destacou-se como uma voz firme na defesa dos direitos humanos, durante a ditadura militar brasileira. Ele lutou pelo esclarecimento da morte do jornalista Vladimir Herzog, também de origem judaica, que foi apresentada pelo governo, em 1975, como suicídio na prisão. Português, Sobel radicou-se no Brasil na década de 1970, onde viveu por quatro décadas. Faleceu neste dia, aos 75 anos, vítima de câncer.


22 – Augusto Liberato

Um dos maiores fenômenos da televisão brasileira faleceu hoje. Antonio Augusto Moraes Liberato começou sua vitoriosa carreira no SBT, como assistente de produção do programa Domingo no Parque, apresentado por Silvio Santos, em 1973. Logo foi galgando os degraus da fama, e com o nome artístico de Gugu Liberato, comandou programas que foram grande sucesso na TV (embora de conteúdos questionáveis), como Viva a Noite, Sabadão Sertanejo e Domingo Legal. Em 1988, Gugu foi contratado pela Globo, mas Sílvio Santos foi pessoalmente falar com Roberto Marinho, para resgatar seu artista, e traze-lo de volta para o SBT, onde passou a atuar no domingo (que era exclusivo do dono da TV), arrebatando altos índices de audiência. Em 2009, Gugu transferiu-se para a Rede Record, onde passou os últimos dez anos. No dia 20 deste mês, o artista sofreu uma queda em sua residência, na cidade de Orlando (EUA); foi levado ao Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva, com diagnóstico de sangramento intracraniano, até ser anunciada sua morte hoje. Gugu Liberato estava com 60 anos de idade.


26 – Rapadura

O ator, humorista e artista circense Charles Guttemberg Gomes dos Santos dava vida ao personagem Rapadura, atuando há vários anos no programa A Praça é Nossa, do SBT. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Jundiaí (SP), e faleceu após complicações de uma cirurgia para retirada de um cisto no intestino. Natural de Campina Grande, na Paraíba, Charles tinha 57 anos e estreou na TV em 2004.



DEZEMBRO


10 – Jeovah da Gaita

Jeovah Tavares de Lucena tinha 76 anos. Ele nasceu no Recife e era um respeitado instrumentista pernambucano. Sofreu um AVC, vindo a falecer três dias depois de internado no Hospital Esperança, em Olinda. Considerado um dos principais instrumentistas de Pernambuco, Jehovah tinha mais de 50 anos de carreira. Ele aprendeu a tocar gaita sozinho e dedicou a vida à música erudita.


18 – Mestre Dila

José Soares da Silva, o Mestre Dila, é uma das referências na xilogravura da região. O artista tinha 82 anos, morava em Caruaru-PE, e havia recebido o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2002. Estava internado há uma semana, falecendo por conta de uma pneumonia. Além de xilógrafo, Dila foi agricultor, tipógrafo, gráfico e cordelista (escreveu mais de duas centenas de folhetos). A obra mais vendida foi “O sonho de um romeiro com o Padre Cícero Romão”. O artista deixa cinco filhos e 11 netos. Por mais de 50 anos dedicou-se à cultura popular caruaruense.


19 – Francisco Brennand

Internado no Real Hospital Português, em Recife-PE, diagnosticado com um quadro grave de pneumonia, faleceu o artista plástico, de 92 anos, Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand. Ele iniciou sua carreira artística em 1942. Em seus quadros, estão presentes flores e frutos que parecem flutuar no espaço, explorando o uso de linhas simplificadas e cores puras. Ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador e gravador, Brennand iniciou a restauração da Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, no Bairro da Várzea, no Recife, em 1971, quando transformou a velha olaria, propriedade do pai, em ateliê. No local, estão expostos permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas.


20 – Zilda Cardoso

Foi encontrada sem vida, no apartamento em que morava sozinha, no centro de São Paulo, a comediante Zilda Cardoso, criadora de uma das mais conhecidas e queridas personagens humorísticas de TV brasileira: Catifunda. Zilda estreou na TV em 1962, participando, então, de inúmeros programas de humor, novelas e filmes. Sua personagem atravessou os anos, até quando se aposentou, em 2000. Catifunda era uma das alunas da Escolinha do Professor Raimundo, na TV Globo, tendo participado também do humorístico A Praça é Nossa, do SBT, comandado por Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manuel de Nóbrega, em cujo programa, Praça da Alegria, nasceu o personagem. Zilda Cardoso tinha 83 anos.


22 – Dejinha de Monteiro

O autêntico forró nordestino perdeu uma de suas figuras mais importantes: José Djair Bispo Lourenço, o Dejinha de Monteiro, que contava 67 anos, e tratava de um câncer de intestino. O cantor e compositor nasceu e vivia em Monteiro, cidade do cariri paraibano. Era um dos 13 filhos de uma família de agricultores. Começou tocando pandeiro, passando em seguida para a sanfona. Foram 40 anos de estrada, sendo 27 vividos profissionalmente, com quatro LPs, 26 CDs, um DVD e mais de 350 músicas registradas.


22 – Bira

Ubirajara Penacho dos Reis, um baiano soteropolitano de 85 anos, que ficou conhecido no Brasil inteiro pela sua participação como baixista no Sexteto que acompanhou por quase trinta anos o talk-show de Jô Soares, mas também por sua estrondosa gargalhada, sofreu um AVC na sexta-feira, e foi internado no Hospital Sancta Maggiore, na Mooca, em São Paulo, onde sofreu uma parada cardíaca e veio a falecer, no dia de hoje.


25 - Amin Stepple

Faleceu, no Recife, o jornalista e cineasta Amin José Stepple Hiluey. Natural de Campina Grande-PB, mas radicado na capital pernambucana desde a adolescência, atuou na TV Globo por 14 anos. Trabalhou também no Diário de Pernambuco. No cinema, Amin foi um dos pioneiros do Super-8. Ele sofria de câncer, contra o qual lutava há três anos. Amin Stepple tinha 69 anos.


28 – Nicéa Freire

A médica e professora Nicéa Freire foi Secretária Especial de Políticas para as Mulheres do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2004 e 2011. Durante sua gestão, foram criadas a Lei Maria da Penha, o canal de denúncias Ligue 180, o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Ela foi pesquisadora e reitora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde implantou o sistema de cotas para negros de baixa renda. Ex-militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), foi ameaçada por órgãos de repressão durante a ditadura militar e viveu exilada no México, de 1975 a 1977. Sofria de câncer e contava 66 anos de idade.


29 – Hilda Rebello

Hilda de Medeiros Rebello estreou nos palcos aos 62 anos, por insistência do filho, o ator e diretor Jorge Fernando, recentemente falecido. Desde então, a simpática atriz participou de mais de vinte telenovelas e seriados na TV, desde Que Rei sou eu?, em 1989, até Haja Coração, em 2016. Também participou de cinco filmes, no cinema. Hilda, de 95 anos, estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Rio de Janeiro, tratando de uma infecção respiratória, mas sem êxito.


29 – Andrea Ribeiro

Durante show em José de Freitas-PI, a cantora e compositora Andrea Ribeiro, de 24 anos, sentiu-se mal; foi internada no hospital da cidade, transferida depois para a UTI de uma unidade hospitalar de Teresina. Entretanto, após várias paradas cardiorrespiratórias, ela faleceu, às 8h30 de hoje.


31 – Juliano Cézar

Também durante um show, em Uniflor, norte do Paraná, o cantor Juliano Cézar sentiu-se mal e caiu no palco. Foi socorrido, mas não resistiu ao infarto fulminante de que foi vítima. Com 30 anos de carreira, o mineiro lançou dez CDs e três DVDs. Ele contava 58 anos de idade.

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